quarta-feira, dezembro 2

† Os meus sentimentos †

São como abutres que invadem a noite,
Que devoram almas perdidas e solitárias
Abandonadas nas sombras já sem lume
È como uma Primavera que nunca floresce
E sente cada dia o morrer do sol,
É como um ser que se passeia incólume
Como um principio que nunca terá fim,
Como ser que navega no fio da navalha
Como um rei que nunca terá reinado,
Serão os meus sentimentos assim?
Como um sentimento que da lugar ao Tumulto,
Um sentimento de eterna moradia e lar
Serão assim os meus desejos de Humilhação?
De poeta maltratado que te ambiciona amar?
Serão como rios e cascatas rasgados de paixão?
Serão como sonhos que permutam sobre a mente?
Sentimentos de quem te ama constantemente,
Que simplesmente ambiciona poder-te tocar!
Porque enquanto tiver memoria vou recordar,
E enquanto tiver coração nunca te vou esquecer.
E espero poder conquistar-te, como as estrelas ao céu,
E tocar-te docemente como a ligeira brisa do vento
Apagar as nuvens negras sobre nós como um véu,
E acabar com o sentimento de egoísmo ciumento
Que cerca, este amor profundo e verdadeiro,
Quero assim, como sonho e desejo conquistar-te
Nem que leve um século inteiro...

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