De furacões, de sonhos e fantasia,
E agora sobrivente apenas a saudade,
E morta! Já esquecida a Alegria,
Alma que vagueia agora distante,
Sem sentir uma qualquer sensação...
Porque a dor é assim aglutinante,
Sobre este poeta como maldição...
E assim perdida a Inocencia,
De alma que outrora fora pura...
Acabou, esgotou-se a paciencia,
Porque se vive no limiar da loucura....
Com tantas palavras, um segredo,
Um só sentimento uma só dor...
Num mundo escuro, perdido no medo,
Com tantos sentimentos, um só amor...
E vagueando nesta recta mortal,
Cada vez mais longe do parraisso...
Será esta a poesia final?
Deste pobre poeta sem juizo...
Poeta, que sempre atinge o perder,
Eu que nunca subi ao pódio...
Apenas vou conhecendo o sofrer...
Apenas vou sentindo aquele odio...
Ser, prisioneiro eternamente,
Sobre as malhas da solidão...
Sou o poeta que vive cegamente,
Num mundo meu, da minha ilusão...
Essa ilusão do meu simples mundo,
Fuga, prespicapaz da minha realidade...
Porque apenas no inconsciente sono profundo,
Sou capaz de encontrar a felecidade...
Sonhos Sobre Ti *
**Lost Poet**