No bater concreto do ponteiros do relogio, o Tempo!
Contando horas, dias, semanas e meses levados a pensar,
Num coração meu! Que agora se rasga na saudade
Daquele perfeito sentimento que nasceu nesta cidade,
Cidade eterna forjada sobre pedra e frio
Como o meu sentimento incompleto de eterno amor!
Que me fora injectado no meu peito. A ferro e fogo!
Onde cicatriz de tal sorte premanece, sem nunca desvanecer...
E assim precoro tempo, pensando, sonhando e nunca existindo!
Porque todo o sentimento! Roubou o lugar do meu corpo e da mente,
E sosinho no tempo, ficou apenas o desejar de te encontrar,
Princesa da Egitânia, senhora do meu coração!
Como os traços e os rabiscos de um plano ambicioso,
Que é infalivel, apenas nos meus profundos sonhos
Porque o tempo perdeu a sua razão!
Por te amar perdidamente, como singela princesa!
E foi assim que desde o primeiro dia em que simplesmente te vi,
Que a solidão deixou de existir, e uma chama passou a arder
Mas como posso eu? Alias quem serei eu para dizer algo assim?
Como que poeta, que te ama e chora pode escrever,
Toda esta poesia sem nenhum pequeno argumento!
Talvez razões seja mais vagas que o meu sentimento?
Mas ainda assim quero dizer-te ao ouvido princeza!
Que foi pelos teus olhos de cor profunda como o imenso mar,
Pelos teus labios rosados que desejo beijar,
Por um sorriso sincero e puro de suave menina,
Por cabelos libertos, de suaves ondas e prefumados,
Por algo que nem palavras conseguem explicar,
Por que tu agora és sentimento, destino e sina,
E mesmo que também não sintas, digo com pena
Que tudo é mais forte, e que nunca deixarei de te amar!
**Que um dia Princesa, ao leres estas palavras, descobras finalmente quem és e o que signficas para mim**