sábado, dezembro 19

† Simplesmente Amo-te †

Amo-te porque sempre te amei!
Quero-te porque sempre te quis,
Não te tenho, porque nunca te tive!
Não te toco porque nunca deixas-te,
Enfim, amo-te e simplesmente amarei,
Porque sempre te quis,
E nunca te tive!
Porque por medo não deixas-te,
És como vicio contagioso,
Eterno vicio da minha vida!
De um amor sempre doloroso...
Porque tomas-te em tuas mãos meu coração?
Se tu ainda não entendes-te?
Que mesmo que não me ames,
Eu amo-te simplesmente!

quinta-feira, dezembro 3

† A menina do Sorriso †

És assim delicada, perfeita como uma flor sem nome,
De eterno perfume suave e contagiante
Como se existisse apenas no inconsciente dos meus sonhos,
Ser de perfeição esmagadora e aliciante
De beleza tal! Que nem as mais belas palavras,
São capazes de tornar tal beleza descritível...
Uma perfeita mistura de realidade e fantasia,
Como que um anjo sedutor, mas distante e inatingível
Como aglomerado de vozes, murmúrios e poesias,
Mas é como se as palavras não dissessem nada
Como que uma ilusão que dura mais que um instante,
És como a figura e rosto de perfeição encantada
Como um ser terno, encantador e confiante
Com um sorriso de criança que se tornou mulher,
Um sorriso aventureiro e conquistador
Como uma droga calmante para o meu desespero
È assim que o teu sorriso virá pura satisfação,
E agora eu já não sorrio por ser feliz
Sou apenas feliz porque descobri o teu sorriso,
És alquimia perfeita de beijos e sedução,
A tela mais perfeita de um grande pintor
Como senhora detentora do mais nobre coração!
Os teus lábios são como riachos, rios e mar,
E eu apenas um poeta sequioso perdido no deserto
Poeta perdido, ansioso por te beijar!
São lábios rasgados do mais puro veludo
Vermelhos cintilantes, de textura semelhante a uma rosa
Talvez por isso, a teu lado o mundo pareça cego e mudo,
Agora digo és puramente Bela, sem mais poesia nem prosa

† Princesa da Egitânia †

No bater concreto do ponteiros do relogio, o Tempo!
Contando horas, dias, semanas e meses levados a pensar,
Num coração meu! Que agora se rasga na saudade
Daquele perfeito sentimento que nasceu nesta cidade,
Cidade eterna forjada sobre pedra e frio
Como o meu sentimento incompleto de eterno amor!
Que me fora injectado no meu peito. A ferro e fogo!
Onde cicatriz de tal sorte premanece, sem nunca desvanecer...
E assim precoro tempo, pensando, sonhando e nunca existindo!
Porque todo o sentimento! Roubou o lugar do meu corpo e da mente,
E sosinho no tempo, ficou apenas o desejar de te encontrar,
Princesa da Egitânia, senhora do meu coração!
Como os traços e os rabiscos de um plano ambicioso,
Que é infalivel, apenas nos meus profundos sonhos
Porque o tempo perdeu a sua razão!
Por te amar perdidamente, como singela princesa!
E foi assim que desde o primeiro dia em que simplesmente te vi,
Que a solidão deixou de existir, e uma chama passou a arder
Mas como posso eu? Alias quem serei eu para dizer algo assim?
Como que poeta, que te ama e chora pode escrever,
Toda esta poesia sem nenhum pequeno argumento!
Talvez razões seja mais vagas que o meu sentimento?
Mas ainda assim quero dizer-te ao ouvido princeza!
Que foi pelos teus olhos de cor profunda como o imenso mar,
Pelos teus labios rosados que desejo beijar,
Por um sorriso sincero e puro de suave menina,
Por cabelos libertos, de suaves ondas e prefumados,
Por algo que nem palavras conseguem explicar,
Por que tu agora és sentimento, destino e sina,
E mesmo que também não sintas, digo com pena
Que tudo é mais forte, e que nunca deixarei de te amar!

**Que um dia Princesa, ao leres estas palavras, descobras finalmente quem és e o que signficas para mim**

quarta-feira, dezembro 2

† Os meus sentimentos †

São como abutres que invadem a noite,
Que devoram almas perdidas e solitárias
Abandonadas nas sombras já sem lume
È como uma Primavera que nunca floresce
E sente cada dia o morrer do sol,
É como um ser que se passeia incólume
Como um principio que nunca terá fim,
Como ser que navega no fio da navalha
Como um rei que nunca terá reinado,
Serão os meus sentimentos assim?
Como um sentimento que da lugar ao Tumulto,
Um sentimento de eterna moradia e lar
Serão assim os meus desejos de Humilhação?
De poeta maltratado que te ambiciona amar?
Serão como rios e cascatas rasgados de paixão?
Serão como sonhos que permutam sobre a mente?
Sentimentos de quem te ama constantemente,
Que simplesmente ambiciona poder-te tocar!
Porque enquanto tiver memoria vou recordar,
E enquanto tiver coração nunca te vou esquecer.
E espero poder conquistar-te, como as estrelas ao céu,
E tocar-te docemente como a ligeira brisa do vento
Apagar as nuvens negras sobre nós como um véu,
E acabar com o sentimento de egoísmo ciumento
Que cerca, este amor profundo e verdadeiro,
Quero assim, como sonho e desejo conquistar-te
Nem que leve um século inteiro...